quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Em busca de poder desenvolver conhecimento

É o que geralmente se faz quando se adentra na comunidade acadêmica.
O objetivo geralmente trata de desenvolver algo que facilite, inove, ou mesmo rediscuta os conceitos. Estamos na academia para isso.
Mesmo com algumas barreiras, sigo em frente. Não é adimissível esmorecer ou deixar de lado.
É verdade que as coisas podem tomar um rumo inesperado. Mas não dá para desistir.
Pretendo desenvolver novos métodos, ou uma releitura dos já existentes quanto à acessibilidade em museus, principalmente levando em consideração as pessoas que portam alguma necessidade especial. Tenho em mente rediscutir o espaço que a sociedade presta aos mesmos e com isso causar um debate sério quanto a isso.
Uma vez que o museu é dito como um lugar de educação, um difusor de conhecimento, esta difusão deve funcionar.
É preciso que repensemos o museu e sua expografia no que se refere aos portadores de necessidades especiais. Eles também têm direito ao conhecimento lá difundido.
Essa é a base, o norte de nosso trabalho. Poder criar algo que sirva de exemplo para as demais instituições, dar o início em um debate mas concentrado nessa questão.
Desenvolver esse tipo de conhecimento é algo que vale a pena fazer. Pode contribuir e muito para a comunidade e é uma função também da academia.
Desenvolver conhecimento... parece que foi ontem que ouvi isso pela primeira vez.

Saiu

Muito bem, meus caros. Após um período de incertezas, dúvidas e coisas afins, posso dizer que o projeto está de pé. Não apenas pela inauguração do blog.
Muitas outras coisas estão acontecendo para o bem do projeto.
minha viagem à Sâo Paulo, com o intuito de refinar meus conhecimentos sobre acessibilidade em museus já é praticamente realidade.
Publicações à cerca do projeto em jornais, revistas e sites (tão logo estejam disponíveis postarei), não ficando apenas restrito à academia, também estão se cristalizando em algo real.
O projeto segue, com força suficiente para romper barreiras que impedem a acessibilidade, para produzir algo novo e necessário.
Com impacto para repensarmos a sociedade, através da relação de estranhamento entre visitante e guia (logo mais postarei o projeto na íntegra) alcançaremos o âmago da questão principal: o direito à acessibilidade e ao reconhecimento das capacidades dos portadores de necessidades especiais.
Respeito, dignidade, equidade. Palavras impactantes que faremos valer através a conscientização advinda como produto final de nosso projeto.
Com os companheiros de equipe, Jacson Padilha, Luis Carlos Rodrigues e Andréia da Fonseca Rodriguez, cada um contribuindo com o seu melhor o projeto, não poderia contar com pessoas melhores.
Que venha o futuro. Não o temo, pois sei que o Museu e a Sala de Sensações estão nele!